Responsabilidade afetiva: precisamos falar sobre isto

Responsabilidade afetiva: precisamos falar sobre isto

Todo mundo já ouviu, algum dia, um conselho bastante popular: “nunca faça com os outros o que você não gostaria que fizessem com você”. A grande questão é que nem sempre conseguimos transformar esta máxima em ações concretas.

Entrando no campo dos relacionamentos afetivos, nos meus atendimentos muitas pessoas reclamam da falta de transparência em seus relacionamentos: são jogos de sedução que confundem as reais intenções do outro; a falta de diálogo e de respeito com os sentimentos envolvidos. “Eu não entendo o que ele/ela quer!”. E isto vira uma fonte de angústia e traz muito sofrimento.

Por que as pessoas têm tanta dificuldade de deixar claras as suas intenções quando iniciam um relacionamento afetivo? A ideia é só ficar de vez em quando, curtir o momento, mas sem grandes envolvimentos? É namoro, para tentar construir algo mais sólido?

Agir com responsabilidade afetiva é ser sincero com os próprios sentimentos e com o do outro também. É deixar claro o seu desejo e intenções com a relação. Ter empatia, respeito. Não criar e nem deixar que o outro crie ilusões ou deixe um sentimento aflorar sem preocupar-se se isto lhe causará dor por não ser correspondido.

Acredito que realmente existem pessoas que não se preocupam com os outros. Vivem seu próprio mundo, onde o que realmente importa é olhar para si mesmo. O outro é apenas o outro … Mas assim como temos o direito de fazer escolhas em nossa vida, precisamos dar ao outro o direito de também escolher o que ele quer para si. E, no campo afetivo, dependendo do momento e das circunstâncias envolvidas, podemos não ser a melhor opção.

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